domingo, 18 de novembro de 2007

O Futuro do Relacionamento

Por Luna Gutierres - Revista Marketing Direto - no. 68 - outubro/2007 - pgs. 22 e 23

Falar de futuro é algo tão amplo quanto o Universo. Falar de relacionamento pode ser considerado ultrapassado. Mas, volta e meia, os dois temas aparecem juntos nas pautas das discussões

De fato, o marketing de relacionamento está na agenda das empresas há, aproximadamente, duas décadas. Durante esse período e, principalmente, nos últimos dez anos, a transformação no mundo dos negócios fez com que esta ferramenta fosse, em maior ou menor grau, utilizada por empresas de qualquer segmento (não importando o seu tamanho). E pouca coisa mudou na
estratégia das empresas desde sua adoção.

O que muda é que, empiricamente, comprova-se que o marketing de relacionamento é transversal. Ele não será mais um fim em si mesmo. Não será mais visto como uma coisa isolada. A partir do momento em que todos os esforços corporativos passam por ele, o marketing de relacionamento tende a ser valorizado como estratégia de negócios e não mais como ferramenta de comunicação. Com mais ou menos intensidade, com muitas ou poucas mídias, com alto ou baixo investimento,o marketing de relacionamento estará presente em qualquer ação desenvolvida pela marca, criando uma rede real de pessoas que podem ser clientes, fornecedores,funcionários, prospects e quem mais influenciar ou fizer parte do universo daquela marca.

Esta rede, conectada por meio de um modelo de relacionamento que será obrigatoriamente desenvolvido para atender a uma estratégia de posicionamento da marca, será viva. E sua dinâmica será reflexo da própria essência da marca. O marketing de relacionamento estará alinhado e contemplará as arenas atuais de comunicação como a propaganda tradicional, o mundo do entretenimento, a moda, o mundo do esporte e os eventos. Seu olhar tem, necessariamente, que ser de 360 graus.

Ele atuará como veículo fundamental para despertar a confiança dos consumidores já que a falta de confiança é sinônimo de troca de fornecedor. Mas ele é veículo e como veículo é alimentado por combustível e deve carregar a verdade de cada empresa para que suas marcas, antes conhecidas, passem a ser admiradas. A principal conseqüência é que ele colocará em evidência
aquilo que a marca é e não aquilo que ela gostaria de ser, porque pressupõe uma relação honesta entre as partes, estabelece que você ou sua organização estão alinhados com as melhores práticas do ponto de vista ético e moral.

O marketing de relacionamento está subordinado à imagem e reputação das empresas, e por isso é necessário um novo olhar sobre ele, um olhar descongestionado para exterminarmos a defasagem cultural entre o ambiente em que vivemos e os condicionamentos existentes sobre o tema. A sua transversalidade permitirá sua presença – em maior ou menor intensidade - no
desenvolvimento e implementação de qualquer disciplina de comunicação. Além disso, será utilizado como parceiro indispensável às pesquisas de mercado, já que permite não só ouvir o que o cliente diz mas, também, o acompanhamento próximo daquilo que ele faz.

É importante deixar claro que, diferente dos enfoques tradicionais, o conceito de relacionamento pressupõe que ele existe para que todos os lados envolvidos na transação tenham benefícios reais. E um lado desta transação que agora tem que ser considerado - seja por ideologia, seja por um motivo modal ou porque é politicamente correto - é a sociedade entendida como um todo.

Outro aspecto que merece um grifo: o marketing de relacionamento não mais se manifestará para mostrar "aquilo que eu faço", mas valorizará "com quem eu faço aquilo que eu faço". No futuro, o marketing de relacionamento pode ter um papel mais importante quando se imagina que seus esforços estejam voltados para contribuir com a relevância da empresa de uma maneira mais ampla - para a sociedade e sua sustentabilidade. Claro que esse caminho não é o único, mas me parece bem consistente.

Em "O Ponto de Desequilíbrio" Malcolm Gladwell afirma que "os seres humanos são muito mais sensíveis ao seu ambiente do que pode parecer". Desta forma, o futuro do marketing de relacionamento exigirá coragem e energia dos consumidores para manifestar seu descontentamento com relação a marcas e produtos e claro, coragem, energia e ação das empresas para ouvir este descontentamento e necessidades de forma imparcial.

As empresas eleitas pelo consumidor serão aquelas que estiverem a serviço da sociedade, e é aí que o marketing de relacionamento comprova ser transversal, servindo como facilitador para a identificação sistemática das necessidades desta sociedade e de seus "indivíduos interconectados, cada vez mais dependentes das combinações de laços fortes e fracos que eles mesmos tecem". Como foi analisado por Mario Rosa em seu excelente livro "A Reputação": "Olhe diferente este mundo diferente... Nesses novos tempos que se abrem diante de líderes e organizações, mais do que nunca é preciso reavaliar as certezas, questionar os condicionamentos, fomentar novas dúvidas em relação ao que parece estabelecido".

Este é o futuro do Marketing de Relacionamento.

*Diretora de planejamento da R.epense.
Professora dos cursos de especialização da ABEMD e de CRM da ESPM
(luna.gutierres@repensecomunicacao.com.br)


Prezados, o que tudo isso tem a ver com sua carreira? Você também poderia aplicar o que foi dito no texto para o seu(s) projeto experimental? De que forma?

domingo, 11 de novembro de 2007

Menos propaganda, mais CRM no horizonte dos sites sociais

Revista Meio Digital - no. 02 - outubro/novembro de 2007 - pag. 21

O sucesso dos sites sociais de relacionamento como MySpace e Facebook está mobilizando não só milhões em audiência, mas também em investimentos nos EUA. São a bola da vez. A parte corporativa desse frenesi está relacionada ao aparente potencial publicitário desses portais, que reúnem um perfil de público, jovem em sua maioria, altamente atraente do ponto de vista do marketing. Mas será? Ainda não se conseguiu montar um modelo confortável e rentável de retorno publicitário para esse tipo de atividade online. Até agora, nenhum bombou. Alguns executivos de marketing sugerem que esses sites deveriam ser usados mais como ferramenta de relacionamento do que de publicidade online. Para Debra Aho Willianmson, analista da eMarketer, não há dúvida. A vocação natural deles é CRM, não propaganda. Para ela, o DNA desse tipo de plataforma é mais que apropriada para abordagens que priorizem a construção de uma boa relação dos consumidores com as marcas. É também o que pensa Ian Schafer, CEO da Deep Focus, igualmente um instituto de pesquisas do mundo digital, para quem o fenômeno deve caminhar exatamente para esse viés de abordagem e utilização. Lembra ela ainda que uma das características mais complexas e delicadas desse universo é que seus grupos de consumidores surgem espontaneamente em torno das marcas, de modo orgânico. Essas comunidades são vibrantes e apaixonadas, e esse tipo de afinidade não é algo que as empresas podem influenciar através da propaganda online convencional. Segundo Chad Stoller, diretor de plataformas emergentes da Organic, empresa de tecnologia para sites sociais, esses grupos se formam em torno de interesses e não a partir do estímulo da veiculação de anúncios. Relacionamento parece ser a palavra de ordem.

Prezados, como ganhar dinheiro nesse ambiente?

domingo, 4 de novembro de 2007

Momento de Prosperidade


Marketing direto movimenta mais de R$ 15 bilhões em 2006 e gera 930 mil empregos no Brasil

Por José Paulo Sant'Anna - Marketing direto & promocional - parte integrande do jornal Meio & Mensagem - 29/10/2007

As empresas ligadas à prestação de serviços de marketing direto vão muito bem, obrigado. Em 2006, as atividades ligadas ao setor registraram receita de R$ 15,1 bilhões, valor 18% superior ao do registrado em 2005, que havia ficado na casa dos R$ 12,8 bilhões. A verba representa 0,65% do Produto Interno Bruto Nacional, que no ano passado cresceu em torno dos 3,7% e ficou na casa dos R$ 2,3 trilhões. Ao todo, o segmento gerou no ano passado 930 mil empregos diretos, número 6,9% superior ao de 2005. A perspectiva para esse ano é de que o ritmo de crescimento se sustente ou até supere o dos anos anteriores. Desde o ano 2000, quando estimativas acreditam que o setor movimentou R$ 7,5 bilhões, o crescimento anual tem sido da ordem de 12,4% ao ano.
Os números são dos Indicadores do Marketing Direto Brasileiro, estudo lançado em 2006 pela Associação Brasileira de Marketing Direto (Abemd) e que em 2007 chega a sua segunda edição. Com caráter anual, a pesquisa foi criada com o objetivo de alimentar o mercado com informações sobre as cifras movimentadas no Brasil por ações de marketing dirigido. Para realizar o trabalho, a Abemd ouviu 91 empresas do setor, 82 usuários e clientes e dez associações e entidades.
(...)

Divisão da verba

Os prestadores de serviços de telemarketing, call center e contact center ficam com a maior fatia das receitas recebidas pelas empresas ligadas ao setor. (...)

Em segundo lugar aparecem os serviços de internet e comércio eletrônico (...)

Em terceiro lugar surgem os serviços prestados pelas gráficas que imprimem malas diretas e outros produtos ligados ao marketing dirigido (...) Seguem-se os prestadores de serviços de distribuição e logística (...), os de tecnologia relacionada ao marketing direto (...), as empresas de database e CRM (...), as agêncas de marketing direto (...) e os fornecedores de listas (...).

Colegas, o que vocês conhecem desse segmento? E qual a sua opinião?

domingo, 28 de outubro de 2007

Claro prepara base para receber propaganda


Helton Posseti - TELA VIVA News - 28/08/2007 - www.telaviva.com.br

A operadora Claro começou no início do ano uma campanha para construir uma base de assinantes que aceite receber propaganda pelo celular. A operadora não fala quantos assinantes já aceitaram. "Estamos construindo uma base de opt-in. Isso quer dizer que esses usuários aceitam certas ações", afirma Marco Quatorze, diretor de serviços de valor agregado da Claro. Segundo ele, em recente pesquisa, a operadora descobriu que 73% dos assinantes aprovam o recebimento de SMS avisando que um novo conteúdo está disponível no Portal Claro Idéias, que recebe cerca de 200 mil clientes por dia. Durante um workshop organizado pela operadora, que reuniu dirigentes de algumas das principais agências de publicidade do País, Marco Quatorze afirmou que a principal preocupação da Claro é discutir quais são as melhores práticas para a mídia móvel, de modo que ela não se torne uma espécie de spam no celular.

Segundo o executivo, a operadora não vai simplesmente vender essa base de assinantes que aceitam receber propaganda. "Vamos fazer, junto às agências, campanhas para atingir esses usuários. Não é a base que está à venda e sim os mecanismos para atingi-la", disse ele. Neste momento, ele lembra, não há um modelo pronto e consensual de mídia móvel, por isso cada campanha tem de ser customizada.


A Claro, em parceria com a Tellvox e a Agência Click, veiculou uma campanha do novo lançamento da Fiat, o Punto. Quatorze acredita que essa ação pode mostrar ao mercado a importância do envolvimento da operadora. "A operadora junto com a agência consegue maior efetividade", diz ele.
Pré-história
Na opinião do vice-presidente da Agência Click, Abel Reis, também presenta ao workshop, o mercado está na "idade da pedra" quando o assunto é mídia móvel. "Ainda não encontramos a linguagem do meio, a forma mais adequada de explorar a publicidade no celular. Mas uma coisa é certa, essa linguagem passa pelo paradigma da relevância e do engajamento do consumidor. A mídia móvel está em busca do marketing de utilidade, onde as marcas têm utilidade para o consumidor", diz ele.
Também entre os publicitários, a questão da privacidade é tida como crucial para o sucesso da propagando no celular. Abel Reis diz que o spam é "o lado infantil da coisa". A invasão de privacidade, na visão dele, pode chegar ao mau uso da localização do usuário permitido pela triangulação do sinal das ERBs. "Até que ponto, nós podemos ir na invasão de privacidade?", pergunta. "Temos que tomar cuidado para não saturar essa mídia fantástica com propaganda burra. As pessoas têm que ter vontade de ver a propaganda. Temos que criar conteúdo absolutamente interessante, a época é de correr riscos", diz Marcello Serpa, da Almap BBDO, no evento da Claro.
Colegas, o que pensam sobre o assunto? E o relacionamento, como fica?

domingo, 21 de outubro de 2007

Proximidade com criação dá mais status ao planejamento


Da Redação do Meio & Mensagem - Ano XXIX - no. 1280 - 15/10/2007 - Capa

Oriunda das agências inglesas na década de 70, a área de planejamento vive, no Brasil, o período de maior valorização de sua história. A busca por novas formas de aproximação com o consumidor, sob a ótica da comunicaão multidisciplinar, leva as empresas a aumentar os investimentos em profissionais especializados. O planejamento, que por muito tempo foi entendido como um departamento de apoio a pesquisas, está mudando significativamente seu status. Cresce o número de agências nas quais a disciplina está atrelada diretamente à criação, com a função de unir todas as divisões a partir de uma abordagem mais estratégica e conceitual dos problemas do cliente. O modelo tem sido visto com bons olhos pelos anunciantes.

Então, colegas, isso é uma boa ou má notícia? Em que afeta suas perspectivas ou expectativas profissionais?

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

"O boca a boca é o melhor marketing"

Por Maria Laura Neves - Revista Época - 23/07/2007



Para o consultor americano, as empresas têm de dar motivos para o consumidor falar bem delas

O consultor americano Andy Sernovitz, de 37 anos, é uma autoridade no novo marketing viral, uma ferramenta antiga, voltada para a exploração de redes de relacionamento social, revigorada nos últimos anos com o crescimento da internet. Em seu livro Word of Mouth Marketing (O Marketing do Boca a Boca), lançado recentemente nos Estados Unidos e ainda inédito no Brasil, ele tenta ensinar a usar esse recurso de forma adequada, para monitorar o desempenho dos negócios e até estimular a proliferação de comentários positivos sobre nós mesmos.



Época– Por que o boca a boca se tornou tão importante nos dias de hoje?
Andy Sernovitz – O boca a boca é o melhor marketing que uma empresa pode ter. Não existe sucesso maior que clientes recomendarem seu produto por iniciativa própria. É a opinião dos consumidores que constrói a imagem das empresas. Num primeiro momento, a publicidade até pode mudar o que eles pensam. No longo prazo, a verdade sobre o produto é o que fica.

Época– O que mudou para o boca a boca se tornar tão relevante?
Sernovitz – Aconteceram algumas grandes mudanças. Com o avanço da tecnologia, as empresas podem incentivar, acompanhar e até interferir no boca a boca. Na internet, elas passaram a ter acesso ao que as pessoas estão dizendo sobre elas e sobre seus produtos. As conversas acontecem em sites de relacionamento como o MySpace, nos fóruns de discussão, nos blogs. Antes, o boca a boca costumava acontecer de forma isolada. Hoje, ganhou uma imensa visibilidade. Outra grande mudança diz respeito à confiança do consumidor. Os consumidores acreditam mais em outros consumidores que nas empresas, na família ou nos amigos na hora de coletar informações sobre um produto. Eles acreditam menos nas empresas porque, por muito tempo, os publicitários não contavam a verdade e acabaram por perder a credibilidade. Eu, por exemplo, confio na opinião de minha mãe para escolher um prato de comida, mas não para escolher um software para rodar em meu computador.

Época– Desse jeito, o boca a boca vai virar uma ciência. É isso mesmo?
Sernovitz – Como as conversas estão escritas e disponíveis na internet, são muito fáceis de mensurar, estudar e compartilhar. Isso não acontece com a propaganda tradicional.
Época– Isso não entra em conflito com a espontaneidade, a essência do boca a boca? Sernovitz – Há dois tipos de boca a boca. Um deles chamo de orgânico: é o espontâneo. O produto é tão bom, ou tão ruim, que as pessoas falam espontaneamente sobre ele. Às vezes, as empresas precisam de ajuda para os consumidores falarem bem de seus produtos. Precisam pedir que eles os recomendem a seus conhecidos. As novidades precisam ser apresentadas aos consumidores. Esse tipo de boca a boca também é bom.

Época– O que as empresas precisam fazer para que o consumidor fale bem delas?
Sernovitz – Primeiro, têm de dar aos clientes um motivo para falar delas. Podemos amar um restaurante, mas não sabemos explicar por quê. Elas precisam oferecer bons produtos e serviços e prestar um atendimento maravilhoso ao cliente. É isso que faz com que as pessoas recomendem as empresas. Se um negócio é apenas bom, não chamará a atenção de ninguém. As empresas têm de ser excepcionais.

Época– Como as ferramentas da internet podem interferir nesse processo?
Sernovitz – A ferramenta mais importante é aquele pequeno botão que diz “envie para um amigo”, presente nos websites. Obrigar o internauta a copiar um link e colar num e-mail para enviar uma informação a um amigo é um erro grave, mas muito comum entre as empresas. O instante em que o internauta se sente inspirado para dividir a informação com conhecidos dura apenas um clique. O YouTube é um exemplo de uso dessa ferramenta com sucesso. São oferecidas 13 variações dela. Os internautas podem mandar um e-mail para mostrar um vídeo aos amigos, podem dividi-lo com um grupo de discussão, colocá-lo no Digg (site em que os usuários comentam notícias) ou no MySpace (site de relacionamento). Isso explica o sucesso do YouTube. Outra forma de aproveitar os instrumentos da rede é colocar um funcionário para acompanhar sites, blogs e fóruns de discussão que falem da empresa.

Época– Em seu livro, o senhor diz que apenas 20% do boca a boca acontece on-line. E o restante?
Sernovitz – Falamos muito mais no mundo real que no virtual. Os americanos – e, acredito, os brasileiros também – falam de muitos produtos em suas conversas. Estudos mostram que chegamos a falar sobre 15 a 20 empresas em apenas um dia. Falamos dos produtos que queremos comprar, do restaurante em que almoçamos, do filme que queremos ver. Na internet, escrevemos em média apenas um nome de produto por dia. Isso não significa que o boca a boca virtual não seja importante. Lemos sobre um produto numa página da internet e depois mandamos um e-mail para alguém, que vai comentar com a mulher, que, por sua vez, poderá colocar a informação num blog... A rede é parte do processo.

Época– O que as empresas podem fazer quando os clientes falam mal delas?
Sernovitz – O primeiro passo é saber por que estão falando mal. Identificado o motivo, as empresas precisam entrar na conversa. Se responderem à reclamação, mostrarão que estão genuinamente preocupadas. Assim, os clientes deverão mudar de postura. Ignorar a reclamação é a pior coisa que elas podem fazer.

Época– Você concorda com o ditado “falem mal, mas falem de mim”?
Sernovitz – Sempre brinco com isso, mas não sei se concordo com a frase. O melhor mesmo é que as pessoas falem bem de você. Mas, se não estão falando nada, significa que você é um chato. E ser chato é um problema grave.

Época– O senhor pode contar uma história de um plano de boca a boca que não deu certo?
Sernovitz – Meu blog é um exemplo. Quando o criei, achei que faria o blog mais famoso do mundo. Escrevia histórias sobre empresas que tratam mal os clientes. Achei que milhares de pessoas me escreveriam contando as próprias histórias. Ninguém fez isso. Quando escrevo coisas boas sobre as empresas, todo mundo comenta. Esse é o ponto: nunca sabemos o que vai pegar. O importante, no marketing, é sempre tentar. Você expõe uma idéia, conta a seus amigos, vizinhos, clientes, e eles podem – ou não – começar a falar dela.

Prezados, fiquem à vontade para darem as suas sempre relevantes e criativas opiniões sobre o tema.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Turbinada, Susi ganha festa na Daslu

Da Redação da Terra - Invertia - 06/09/2007 - http://br.invertia.com/noticias

A repaginada boneca Susi, que agora conta "com curvas na medida certa", ganhará uma festa na loja Daslu. O evento, que acontece dia 11 de setembro, faz parte da comemoração dos 70 anos da Estrela, empresa que fabrica a boneca, e servirá para a apresentação do novo visual do brinquedo.

De acordo com a Estrela, já foram vendidas cerca de 30 milhões de unidades da boneca, com aproximadamente 400 modelos diferentes.

Além das mudanças nas formas, Susi também volta em sintonia com a moda. Dos modelos apresentados na festa, um será desenvolvido com estilo Daslu e outro ornamentado com cristais Swarovski.

Na festa de Susi, estarão presentes a miss Brasil Natália Guimarães, a cantora Paula Lima e o DJ Alan Passos, ex-participante do programa Big Brother Brasil.

Após a festa, as versões Susi by Daslu e Susi by Crystallized Swarovski Elements ficarão em exposição na Daslu para lances dos clientes. O valor arrecadado será revertido ao Instituto Pró-Queimados, em São Paulo, que dá assistência a crianças, jovens e adultos vítimas de queimaduras.

Uai, não é a era do relacionamento? E o foco volta para um produto? Ou a Susi não é um produto? O que vocês enxergam nessa notícia, mezzo marketing, mezzo coluna social de brinquedo?

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Programa Avesso estréia no Megaplayer, canal de vídeos do iG


Da Redação do site www.marketing.com.br - Bastidores da Comunicação e do Marketing - acesso em 30/08/07

Os bastidores das campanhas e dos comerciais mais famosos que fizeram história na publicidade brasileira podem ser vistos no iG. O Programa Avesso, o mais novo parceiro do portal, mostra todo o processo de desenvolvimento de estratégia, planejamento, criação e produção de campanhas publicitárias e de ações de comunicação, desenvolvidas por empresas como agências, produtoras, rádios, jornais, revistas e portais. Os vídeos estão disponíveis no canal Megaplayer http://www.megaplayer.com.br/

O Programa Avesso tem três minutos de duração, é factual e tem linguagem ágil e moderna. “ O mundo da comunicação exerce um fascínio cada vez maior nas pessoas. Queremos dar ao internauta do iG a oportunidade de conhecer um lado pouco divulgado dessa indústria”, explica Caíque Ferreira, diretor de Conteúdo do Internet Group.

O internauta pode acessar o site do Programa Avesso http://www.avesso.com.br/e interagir fazendo comentários, dando sugestões e enviando seu vídeo com o making of de alguma produção, que será exibido e veiculado após autorização dos responsáveis.

“O iG é um dos maiores provedores de banda larga do Brasil. A parceria com o portal vai possibilitar ao Programa Avesso distribuir o conteúdo gratuitamente a um número maior de internautas, democratizando informações e mostrando a transparência da comunicação das empresas através de suas ações”, afirma Rosaura Pessetti, diretora do Programa Avesso.


Colegas, façam uma leitura crítica sobre a notícia e uma análise do serviço oferecido.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

PI: manifestantes quebram TV da Philips


Por Yala Sena - Redação Terra - www.terra.com.br - Cidades - 17.08.07


Membros de entidades estudantis e lideranças populares quebraram, nesta sexta-feira, aparelhos da marca Philips na praça da Liberdade, centro de Teresina (PI), em protesto à declaração do presidente da Philips pela América Latina, Paulo Zottolo, ao jornal Valor Econômico. Ele disse que "se o Piauí deixar de existir, ninguém ficará chateado".


Cantando o hino do Estado, os manifestantes quebraram um televisor, que ainda estava em funcionamento, e um receptor de sinal de antena parabólica da marca. Durante o protesto, eles conclamaram para que o piauiense faça boicote à empresa não comprando nenhum produto da Philips.


O presidente da União da Juventude Socialista (UJS) no Piauí, José Eduardo Alemão, chamou o empresário de tolo, numa alusão ao sobrenome do diretor da Philips, Zottolo. Ele disse que o presidente deveria conhecer o Estado. "É uma ofensa muito grande ao povo do Piauí, vamos iniciar agora o movimento 'cansei' da Philips", afirmou José Eduardo.


DesculpasPaulo Zottolo ligou na manhã desta sexta-feira para o governador Wellington Dias (PT) e informou que poderá vir ao Estado no dia 28 para pedir desculpas, pessoalmente, ao povo do Piauí. Ele afirmou que suas declarações foram "infelizes" e que houve um mal entendido. Na quinta, Paulo Zottolo encaminhou nota à imprensa pedindo desculpas à população piauiense pelas declarações.


Preconceito

O governador Wellignton Dias atribuiu as declarações do presidente da Philips ao "preconceito enraizado" das elites ao Estado. O governador disse que acabou o tempo em que se debochava do Estado e que não havia nenhuma reação.


Prezados, o que esse tipo de acontecimento pode nos ensinar? Sejam criativos e profundos nas respostas, indo além da superfície, ok?

domingo, 12 de agosto de 2007

Anúncio polêmico com mulher seminua incentiva o divorcio



Redação Terra - Invertia - 28/05/2007 - http://br.invertia.com/noticias



Um escritório de advocacia de Chigago, nos Estados Unidos, causou polêmica com um novo anúncio em que os corpos seminus de um homem e uma mulher dividem um outdoor e incentivam o divórcio.
A firma Fetman, Garland & Associates é especializada em separações e usou a frase "a vida é curta, divorcie-se" para promover a empresa. A idéia da propaganda foi da sócia da firma Corri Fetman.


"Os anúncios de firmas de advocacia são chatos. Tudo é sempre o mesmo. São advogados em bibliotecas, vestidos com um terno e livros de direito. Então tentamos algo diferente", afirmou Corri à ABC News.


A reação da população local, no entanto, foi negativa. "É grotesco", disse John Ducanto, ex-presidente da Academia Americana de Advogados Matrimoniais. "É totalmente ofensivo".Ducanto acionou o Comitê de Disciplina de Advogados de Illinois para punir Corri Fetman. "Não acho que eles deixarão isso passar em branco", disse ele.


Mas Corri defendeu seu outdoor. "Só porque você vê um anúncio com um corpo bonito, não te faz largar sua mulher. Se você já vai se divorciar, a propaganda é para você".


Ainda segundo a ABC News, o outdoor foi retirado pelos donos do estacionamento onde estava colocado.


Prezados publicitários, o que vocês pensam sobre isso? E o que esse seu pensamento acarretará para a sua atuação profissional?