domingo, 30 de março de 2008

Padaria de BH Premiada em Concurso Nacional Comemora Resultados

O Pão Casamento Mineiro, elaborado com queijo e goiabada e eleito um dos melhores na 1ª Copa Bunge de Panificação, ajuda a aumentar em 18% as vendas da Padaria Pádua, na Pampulha

Em Bunge Notícias - 10/05/2007 - www.bunge.com.br/noticias

Imagine um pãozinho semi-doce recheado com goiabada e queijo minas padrão, decorado com fubá e queijo parmesão, saindo do forno. Foi essa a criação do padeiro Wilton Barbosa que, inspirado na culinária mineira, chegou entre os finalistas da primeira edição da Copa Bunge de Panificação, um concurso nacional que elegeu a melhor receita de pão do Brasil em 2006.

O pão é sucesso garantido na padaria. Segundo o proprietário, Carlos Simões, o padeiro desenvolveu a receita especialmente para o concurso, mas após a divulgação de que ele estava entre os finalistas foi preciso triplicar a produção. “Produzíamos uma receita por dia, o que rendia até 40 unidades. Hoje, produzimos 120 unidades e vendemos 18% a mais”, diz Carlos.

Com todo o resultado, o jeitinho tímido do padeiro Wilton não comprometeu sua influência sobre os colegas. Os outros padeiros da equipe da padaria já decidiram participar do concurso em 2007 e prometem inscrever três novas e diferenciadas receitas, também criadas especialmente para a competição e ainda mantidas em segredo pelo proprietário.

A Copa Bunge de Panificação é realizada pela Abip (Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria) e pela Bunge Alimentos, e em 2006 contou com 7 etapas em diferentes regiões do país. Em 2007, o concurso terá sua segunda edição com novidades. Além de 8 etapas regionais, serão duas categorias de premiação: a categoria Talentos, aberta à participação de todas as padarias e padeiros do país com formação técnica ou não, e a categoria Graduandos, voltada a alunos de curso profissionalizante ou superior nas áreas de panificação, confeitaria, nutrição, engenharia de alimentos ou gastronomia, sob a orientação de um professor. As inscrições foram prorrogadas e os interessados têm até o dia 15 de abril para se inscrever, pela internet: www.padariabunge.com.br.

Colegas, façam uma análise de marketing sobre essa nota e tentem acrescentar dados e opiniões originais.

domingo, 9 de março de 2008

As vendas de porta em porta estão em alta

Seção Veja essa - Veja Edição 2051 - 12/03/2008

A quantidade de representantes comerciais que trabalham com venda direta ao consumidor nunca foi tão alta no Brasil. Em 2007, o número de pessoas que usaram o cátálogo de produtos e uma boa lábia como principais ferramentas de trabalho chegou a 1,9 milhão, o que significa um aumento de 18% em relação a 2006.

Quem faz venda direta ao consumidor
94% são mulheres
42% têm entre 18 e 34 anos
22% dedicam até 14 horas por semana a esse trabalho
9% têm diploma universitário
620 reais é o seu ganho médio mensal

O que eles vendem
1o. cosméticos e perfumes
2o. utensílios domésticos
3o. produtos para dietas

Em 2007, esses revendedores movimentaram 16 bilhões de reais, 12% mais que em 2006.

Fonte: Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas.

Prezados, a nota fala em números, mas pouco em causas e conseqüências. Como profissionais de marketing, o que teriam a falar a respeito?

segunda-feira, 3 de março de 2008

Novas mídias mudam grandes agências

Por Cristiane Barbieri - Folha de São Paulo - 02/03/2008

Na fogueira das vaidades do mundo da propaganda, dividir quartos, hospedar-se num hotel relativamente simples e passar o fim de semana ensolarado num auditório ouvindo gurus e economistas seria impensável, até poucos anos atrás. Pois foi exatamente o que aconteceu com um grupo de 210 dos mais renomados publicitários do país, na semana passada.
Na 1ª Convenção Executiva do grupo ABC, presidentes e criativos de 12 agências ficaram de quinta-feira a domingo ouvindo palestras. Entre elas, do empresário Beto Sicupira, do ex-ministro e acionista da Sadia Luiz Fernando Furlan e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Na pauta, nada de campanhas criativas e engraçadinhas, prêmios e genialidades da raça, mas, sim, orçamento, macroeconomia, gestão de pessoas e empreendedorismo. "Estamos nos atualizando para acompanhar o mundo", diz Nizan Guanaes, presidente do grupo ABC.
Isso porque a realidade à qual os publicitários estavam acostumados mudou. Saíram de cena verbas polpudas, gastas principalmente numa gigantesca campanha de TV, e entrou no ar a pulverização da comunicação. "O consumidor se pulverizou, e as verbas se pulverizaram atrás dele."
Com as novas tecnologias, a propaganda passou a abranger áreas como "advergames" (anúncios em jogos eletrônicos), marketing viral (boatos na internet), as de guerrilha (ações de impacto), promocional, de ações no ponto-de-venda, entre dezenas de opções.
Apesar de dizerem que oferecem e estão habituadas a todas essas alternativas, as agências tentam descobrir maneiras de garantir para si fatias maiores das verbas agora picotadas.
"Mais do que canibalização, está havendo uma complementaridade entre as diferentes formas de comunicação", diz Fabio Fernandes, sócio da F/Nazca Saatchi&Saatchi. "Nenhuma delas está morrendo, mas se unindo umas às outras e multiplicando negócios.
"Para aproveitar a tendência, Fernandes e três sócios criaram, na semana passada, a holding Qu4tro. Sob ela, estarão empresas de promoções, eventos, marketing direto, "buzz marketing", "mobile marketing", conteúdo e novas mídias.
A primeira do grupo é a 360º BTL, que faturou R$ 25 milhões no ano passado com eventos, promoções e incentivo. A expectativa é a de que sejam feitas mais duas ou três aquisições neste ano."Amplificamos nossos horizontes para outras disciplinas", diz Fernandes, que admite que estava perdendo negócios por não atuar mais fortemente em outras áreas.
Para abrir o leque de ofertas, Fernandes teve de flexibilizar o contrato de exclusividade que tinha com o grupo britânico Saatchi&Saatchi. Assim, a Qu4tro abrigará negócios que não forem de interesse da Saatchi, apesar de, no mundo, a agência ter coligadas em áreas de fora da mídia tradicional.
"Futuramente a Saatchi poderá fazer aquisições conosco", diz Fernandes.
Ter agências de diferentes áreas coligadas ou abrigá-las sob a mesma companhia, aliás, é uma das principais discussões sobre os rumos futuros do setor. O grupo Interpublic, um dos gigantes no mundo, adotou modelos diferentes nas agências que abriga.
Na Giovanni+Draftfcb, por exemplo, a estratégia foi juntar todas as áreas sob o mesmo teto, literalmente. Cerca de 350 funcionários de áreas completamente distintas passaram a conviver e foram treinados exaustivamente para entender o que os agora novos colegas de trabalho fazem. Objetivo: otimizar a oferta de serviços e gerar negócios.
Entre outras iniciativas, foi implantado o Projeto Evolução, reunião mensal na qual funcionários de determinadas áreas explicam para os de outras o que fazem e como operam. "Nesse tipo de atendimento, não há conflitos de áreas, não há sócios diferentes, e a recomendação do serviço para o cliente é isenta", afirma Aurélio Lopes, presidente da Giovanni+Draftfcb.
Segundo ele, ao reunir serviços e facilitar sua oferta, a agência conseguiu aumentar a relação financeira com os clientes em torno de 25%. Num dos casos, por exemplo, foi criada uma propaganda para o Habib's que tinha uma campanha para eleição do melhor quibe em filmes feitos para televisão, urnas e material de ponto-de-venda e ações pela internet.
"Por sete anos nossas empresas trabalharam como coligadas", diz Lopes. "Eram duas empresas diferentes, com visões diferentes, e os resultados não eram os mesmos."
O método de trabalho, entretanto, está longe de ser unanimidade. "Não é possível entender de parto de onça e atracação de navio", diz Guanaes. "Respeito quem adota, mas não acredito em comunicação 360º. Cada um tem sua especialidade e é o que os grandes grupos do mundo estão fazendo."
Numa área que muda com velocidade, a discussão deve ir longe, dizem os especialistas. Os publicitários acreditam, no entanto, que os dois formatos conviverão entre si, como opções múltiplas à comunicação também cada vez mais variada.

Prezado, a partir das nossas conversas em sala de aula, o que vocês teriam a acrescentar, opiniar?