domingo, 25 de maio de 2008

Momento de Prosperidade

Marketing direto movimenta mais de R$ 15 bilhões em 2006 e gera 930 mil empregos no Brasil

Por José Paulo Sant'Anna - Marketing direto & promocional - parte integrande do jornal Meio & Mensagem - 29/10/2007

As empresas ligadas à prestação de serviços de marketing direto vão muito bem, obrigado. Em 2006, as atividades ligadas ao setor registraram receita de R$ 15,1 bilhões, valor 18% superior ao do registrado em 2005, que havia ficado na casa dos R$ 12,8 bilhões. A verba representa 0,65% do Produto Interno Bruto Nacional, que no ano passado cresceu em torno dos 3,7% e ficou na casa dos R$ 2,3 trilhões. Ao todo, o segmento gerou no ano passado 930 mil empregos diretos, número 6,9% superior ao de 2005. A perspectiva para esse ano é de que o ritmo de crescimento se sustente ou até supere o dos anos anteriores. Desde o ano 2000, quando estimativas acreditam que o setor movimentou R$ 7,5 bilhões, o crescimento anual tem sido da ordem de 12,4% ao ano.

Os números são dos Indicadores do Marketing Direto Brasileiro, estudo lançado em 2006 pela Associação Brasileira de Marketing Direto (Abemd) e que em 2007 chega a sua segunda edição. Com caráter anual, a pesquisa foi criada com o objetivo de alimentar o mercado com informações sobre as cifras movimentadas no Brasil por ações de marketing dirigido. Para realizar o trabalho, a Abemd ouviu 91 empresas do setor, 82 usuários e clientes e dez associações e entidades.
(...)

Divisão da verba
Os prestadores de serviços de telemarketing, call center e contact center ficam com a maior fatia das receitas recebidas pelas empresas ligadas ao setor. (...)

Em segundo lugar aparecem os serviços de internet e comércio eletrônico (...)
Em terceiro lugar surgem os serviços prestados pelas gráficas que imprimem malas diretas e outros produtos ligados ao marketing dirigido (...) Seguem-se os prestadores de serviços de distribuição e logística (...), os de tecnologia relacionada ao marketing direto (...), as empresas de database e CRM (...), as agêncas de marketing direto (...) e os fornecedores de listas (...).

Colegas, o que vocês conhecem desse segmento? E qual a sua opinião?

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Brasil ganha grau de investimento de agência de risco

Fonte: Reuters News - In: Invertia - 30/04/2008 - www.invertia.com.br

O Brasil atingiu o tão esperado grau de investimento, na avaliação da agência de classificação Standard & Poor's, refletindo as melhores condições das contas externas e da economia doméstica.A agência S&P elevou nesta quarta-feira a nota atribuída à dívida de longo prazo em moeda estrangeira do Brasil para "BBB-", o primeiro nível da faixa de grau de investimento.

Na prática, isso significa que a agência considera que o País se tornou mais confiável para honrar suas dívidas.

Prezados, o que isso significa para o planejamento de marketing das empresas nacionais?
Pesquisem para obterem mais dados, lembrando que qualquer plágio irá zerar os pontos no blog.

domingo, 27 de abril de 2008

Apocalipse

Por Daniele Frederico - Revista Tela Viva, no.180, março 2008 - pg. 35 - foto: www.popai.com.br

A publicidade e os meios tradicionais podem estar próximos do fim. Este foi, resumidamente, o tom da apresentação do colunista da Advertising Age Bob Garfield, que abriu o Proxxima 2008. "Publicidade não é conteúdo. É algo que fica no caminho entre o espectador e o conteúdo".

Os hábitos do consumidor estão mudando, e nesse contexto até mesmo a TV broadcast pode desaparecer, segundo o crítico de publicidade. Ele rebate a afirmação de que nenhum meio de comunicação desaparece devido ao surgimento de outro. "Como dizem por aí, o rádio não desapareceu com o surgimento da televisão. Porém, ele sofreu muitas mudanças, e deixou de ser o entretenimento do horário nobre das casas das pessoas", afirma.

Garfield diz ainda que não só o rádio, mas também a indústria fonográfica foi fortemente atingida pela revolução digital. "O iPod já revolucionou duas indústrias para pior", acredita.

Neste cenário, a televisão broadcast também estaria fadada ao fim. E Garfield acredita que este fim pode estar mais próximo do que se imagina - cinco anos, em média. "Não acho que este meio sobreviverá, porém, caso sobreviva, será em virtude dos eventos ao vivo, como esportes e shows".

A solução para salvar os publicitários? Trabalhar com marketing. "Os marketeiros ficarão bem. São eles que vão criar o engajamento com os clientes", diz. "Já as agências só tem chances de sobrevivência como boutiques, não grandes corporações", conclui.

Polêmico, não? Qual a sua opinião?

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Projeto Fred é a primeira ONG de Minas Gerais a receber o conceituado Selo Carbom Free

Do site da Universidade Solidária - www.universidadesolidaria.org.br - Clipping - 10/09/2007
Fonte: Maxpress Net - www.maspressnet.com.br

O Projeto Fred é a primeira organização não governamental de Minas Gerais a receber o Selo Carbon Free, concedido pela ONG Iniciativa Verde, voltada para a preservação ambiental. O Carbon Free segue os princípios e procedimentos propostos pelo GHG Protocol, fruto de uma parceria entre empresas, ONGs e governos de todo o mundo. Para receber o selo de neutralização de carbono, o Iniciativa Verde realiza um estudo das emissões de CO2 decorrentes da atividade a ser neutralizada para, a partir daí, realizar o restauro florestal com o número de árvores determinadas pelo estudo. No caso do Projeto Fred, será necessário o plantio de 210 árvores para a neutralização.

Criado há nove anos, o Projeto Fred sempre teve a preocupação com o meio ambiente. Prova é a utilização, nas oficinas do tapete trama sem nó para presidiários e comunidades carentes, de materiais reciclados que integram o chamado 'lixo' das indústrias têxteis. Na trajetória do Projeto, que atende cidades da região metropolitana de Belo Horizonte e penitenciárias de todo o Estado, mais de 9.500 famílias já passaram pelas oficinas.

'Nossa preocupação é colaborar para a preservação da qualidade do ar, da água e da proteção à biodiversidade. Acreditamos que iniciativas como esta contribuem para amenizar os impactos ambientais, combatendo o aquecimento global, de uma forma consciente. É devolver à natureza, o que retiramos dela', observa a idealizadora do Projeto Fred, Andréa Ambrósio.

O coordenador do Iniciativa Verde, David Dieguez, explica que a iniciativa de neutralização de carbono existe em vários países do mundo. 'Centenas de empresas hoje possuem o selo Carbon Free, além de inúmeros eventos que se preocuparam em compensar suas emissões de CO2. Hoje, o tema de neutralização está no board de todas as 500 maiores empresas do País', afirma.

O coordenador do Iniciativa Verde observa que para calcular e publicar as emissões de CO2 de seus parceiros da maneira mais fiel, real e justa possível, a ONG adota os princípios de relevância, integralidade, consistência, transparência e precisão. 'Para aplicar estes princípios da melhor maneira possível, os especialistas da ONG buscam o constante aperfeiçoamento de procedimentos através de consultas a publicações respeitadas e aprovadas pela comunidade científica internacional', diz.

Prezados, o que esse exemplo tem com marketing de relacionamento? O que tem a ver com sua empresa e sua carreira?

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Ligação Gratuita 0800 Serviço de Atendimento ao Consumidor

Por Patricia Miranda Fernandes - www.consumidorbrasil.com.br/consumidorbrasil/textos/cidadao/ligacaogratuita.htm

Afinal, qual é o verdadeiro "interesse" do fornecedor em colocar à disposição este tipo de "serviço diferenciado" ao consumidor?

O que podemos observar e constatar através dessa prática mercadológica utilizada pela grande maioria dos fornecedores de serviços e de produtos é que com raríssimas exceções, poucos alcançam de maneira satisfatória, o real objetivo deste serviço, qual seja, atender o consumidor, quando da constatação de quaisquer vícios de qualidade ou quantidade apresentados no produto ou serviço, bem como informá-lo sobre sua utilização ou riscos que possam vir a acarretar danos, em consequência de ser usado de maneira indevida, ou ainda para receberem do consumidor, sugestões sobre a modificação, criação ou melhoria de produtos já comercializados, etc.

Isso se deve a inúmeras causas. Dentre elas, podemos destacar a insuficiência de pessoal capacitado para atender o consumidor de forma correta e eficaz; o total desconhecimento dos direitos do consumidor, tutelados pela Lei 8.078/90 (Código de Proteção e Defesa do Consumidor); a falta de investimento, em razão do cepticismo das empresas, por entenderem ser de importância secundária um tratamento diferenciado ao cliente; omissão de informação ostensiva e adequada sobre a utilização e riscos advindos do uso do produto na própria embalagem; pela hipossuficiência do próprio consumidor perante o fornecedor; ou até mesmo pelo fato de terem conhecimento de que, após o efetivo atendimento tácito ao consumidor através do SAC 0800, caso o mesmo não postule formalmente pedido junto aos Órgãos de Defesa do Consumidor dentro dos prazos legais admissíveis, quais sejam: trinta dias corridos, tratando-se de fornecimento de serviço e produto não duráveis e noventa dias corridos, tratando-se de bens duráveis, conforme estabelecido na referida lei, fatalmente perderão o direito de requerê-los em razão da perda do direito de reclamá-los, caracterizada pela decadência.

Ocorrendo quaisquer dessas hipóteses, o prejudicado certamente será sempre o consumidor, eis que o fornecedor agindo de má fé, provavelmente deixará o consumidor no limbo até que seja prescrito seu direito à reclamação. Neste sentido, em caráter informativo, mister se faz a ciência do consumidor quanto às probabilidades de se ver atrelado às exigências da lei, no que tange ao seu direito de agir.

Por outro lado, o que se pode constatar infelizmente é que, apesar dos avanços alcançados pela norma legal referida, visando a melhoria do mercado consumerista e harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo, percebe-se ainda que pouco se caminhou em direção à devida educação e informação de consumidores e fornecedores, quanto aos seus direitos e deveres.

Neste sentido, o fornecedor que não se adequar às exigências da lei e à nova realidade mercadológica, inevitavelmente será absolvido por outros concorrentes que já estejam em consonância com a forma correta de agirem perante o mercado de consumo.

Cabe ao fornecedor entender que o serviço "0800" não deve ser criado com o objetivo de ser "diferencial de marketing" na empresa, ou até mesmo subterfúgio para se ver livre de eventual reclamação postulada pelo consumidor, em razão da evidência de quaisquer vícios identificados no produto ou serviço.

Melhor seria se a idéia de sua criação se idealizasse na perspectiva de se tornar a empresa, diferenciada das demais pelo objetivo de atender as necessidades dos consumidores, oferecendo-lhes sempre serviços e produtos com qualidade e respeitando a dignidade, saúde e segurança que traduzem em si a alma do negócio.

Prezados, comentem esse artigo e dêem exemplos reais.

domingo, 30 de março de 2008

Padaria de BH Premiada em Concurso Nacional Comemora Resultados

O Pão Casamento Mineiro, elaborado com queijo e goiabada e eleito um dos melhores na 1ª Copa Bunge de Panificação, ajuda a aumentar em 18% as vendas da Padaria Pádua, na Pampulha

Em Bunge Notícias - 10/05/2007 - www.bunge.com.br/noticias

Imagine um pãozinho semi-doce recheado com goiabada e queijo minas padrão, decorado com fubá e queijo parmesão, saindo do forno. Foi essa a criação do padeiro Wilton Barbosa que, inspirado na culinária mineira, chegou entre os finalistas da primeira edição da Copa Bunge de Panificação, um concurso nacional que elegeu a melhor receita de pão do Brasil em 2006.

O pão é sucesso garantido na padaria. Segundo o proprietário, Carlos Simões, o padeiro desenvolveu a receita especialmente para o concurso, mas após a divulgação de que ele estava entre os finalistas foi preciso triplicar a produção. “Produzíamos uma receita por dia, o que rendia até 40 unidades. Hoje, produzimos 120 unidades e vendemos 18% a mais”, diz Carlos.

Com todo o resultado, o jeitinho tímido do padeiro Wilton não comprometeu sua influência sobre os colegas. Os outros padeiros da equipe da padaria já decidiram participar do concurso em 2007 e prometem inscrever três novas e diferenciadas receitas, também criadas especialmente para a competição e ainda mantidas em segredo pelo proprietário.

A Copa Bunge de Panificação é realizada pela Abip (Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria) e pela Bunge Alimentos, e em 2006 contou com 7 etapas em diferentes regiões do país. Em 2007, o concurso terá sua segunda edição com novidades. Além de 8 etapas regionais, serão duas categorias de premiação: a categoria Talentos, aberta à participação de todas as padarias e padeiros do país com formação técnica ou não, e a categoria Graduandos, voltada a alunos de curso profissionalizante ou superior nas áreas de panificação, confeitaria, nutrição, engenharia de alimentos ou gastronomia, sob a orientação de um professor. As inscrições foram prorrogadas e os interessados têm até o dia 15 de abril para se inscrever, pela internet: www.padariabunge.com.br.

Colegas, façam uma análise de marketing sobre essa nota e tentem acrescentar dados e opiniões originais.

domingo, 9 de março de 2008

As vendas de porta em porta estão em alta

Seção Veja essa - Veja Edição 2051 - 12/03/2008

A quantidade de representantes comerciais que trabalham com venda direta ao consumidor nunca foi tão alta no Brasil. Em 2007, o número de pessoas que usaram o cátálogo de produtos e uma boa lábia como principais ferramentas de trabalho chegou a 1,9 milhão, o que significa um aumento de 18% em relação a 2006.

Quem faz venda direta ao consumidor
94% são mulheres
42% têm entre 18 e 34 anos
22% dedicam até 14 horas por semana a esse trabalho
9% têm diploma universitário
620 reais é o seu ganho médio mensal

O que eles vendem
1o. cosméticos e perfumes
2o. utensílios domésticos
3o. produtos para dietas

Em 2007, esses revendedores movimentaram 16 bilhões de reais, 12% mais que em 2006.

Fonte: Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas.

Prezados, a nota fala em números, mas pouco em causas e conseqüências. Como profissionais de marketing, o que teriam a falar a respeito?

segunda-feira, 3 de março de 2008

Novas mídias mudam grandes agências

Por Cristiane Barbieri - Folha de São Paulo - 02/03/2008

Na fogueira das vaidades do mundo da propaganda, dividir quartos, hospedar-se num hotel relativamente simples e passar o fim de semana ensolarado num auditório ouvindo gurus e economistas seria impensável, até poucos anos atrás. Pois foi exatamente o que aconteceu com um grupo de 210 dos mais renomados publicitários do país, na semana passada.
Na 1ª Convenção Executiva do grupo ABC, presidentes e criativos de 12 agências ficaram de quinta-feira a domingo ouvindo palestras. Entre elas, do empresário Beto Sicupira, do ex-ministro e acionista da Sadia Luiz Fernando Furlan e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Na pauta, nada de campanhas criativas e engraçadinhas, prêmios e genialidades da raça, mas, sim, orçamento, macroeconomia, gestão de pessoas e empreendedorismo. "Estamos nos atualizando para acompanhar o mundo", diz Nizan Guanaes, presidente do grupo ABC.
Isso porque a realidade à qual os publicitários estavam acostumados mudou. Saíram de cena verbas polpudas, gastas principalmente numa gigantesca campanha de TV, e entrou no ar a pulverização da comunicação. "O consumidor se pulverizou, e as verbas se pulverizaram atrás dele."
Com as novas tecnologias, a propaganda passou a abranger áreas como "advergames" (anúncios em jogos eletrônicos), marketing viral (boatos na internet), as de guerrilha (ações de impacto), promocional, de ações no ponto-de-venda, entre dezenas de opções.
Apesar de dizerem que oferecem e estão habituadas a todas essas alternativas, as agências tentam descobrir maneiras de garantir para si fatias maiores das verbas agora picotadas.
"Mais do que canibalização, está havendo uma complementaridade entre as diferentes formas de comunicação", diz Fabio Fernandes, sócio da F/Nazca Saatchi&Saatchi. "Nenhuma delas está morrendo, mas se unindo umas às outras e multiplicando negócios.
"Para aproveitar a tendência, Fernandes e três sócios criaram, na semana passada, a holding Qu4tro. Sob ela, estarão empresas de promoções, eventos, marketing direto, "buzz marketing", "mobile marketing", conteúdo e novas mídias.
A primeira do grupo é a 360º BTL, que faturou R$ 25 milhões no ano passado com eventos, promoções e incentivo. A expectativa é a de que sejam feitas mais duas ou três aquisições neste ano."Amplificamos nossos horizontes para outras disciplinas", diz Fernandes, que admite que estava perdendo negócios por não atuar mais fortemente em outras áreas.
Para abrir o leque de ofertas, Fernandes teve de flexibilizar o contrato de exclusividade que tinha com o grupo britânico Saatchi&Saatchi. Assim, a Qu4tro abrigará negócios que não forem de interesse da Saatchi, apesar de, no mundo, a agência ter coligadas em áreas de fora da mídia tradicional.
"Futuramente a Saatchi poderá fazer aquisições conosco", diz Fernandes.
Ter agências de diferentes áreas coligadas ou abrigá-las sob a mesma companhia, aliás, é uma das principais discussões sobre os rumos futuros do setor. O grupo Interpublic, um dos gigantes no mundo, adotou modelos diferentes nas agências que abriga.
Na Giovanni+Draftfcb, por exemplo, a estratégia foi juntar todas as áreas sob o mesmo teto, literalmente. Cerca de 350 funcionários de áreas completamente distintas passaram a conviver e foram treinados exaustivamente para entender o que os agora novos colegas de trabalho fazem. Objetivo: otimizar a oferta de serviços e gerar negócios.
Entre outras iniciativas, foi implantado o Projeto Evolução, reunião mensal na qual funcionários de determinadas áreas explicam para os de outras o que fazem e como operam. "Nesse tipo de atendimento, não há conflitos de áreas, não há sócios diferentes, e a recomendação do serviço para o cliente é isenta", afirma Aurélio Lopes, presidente da Giovanni+Draftfcb.
Segundo ele, ao reunir serviços e facilitar sua oferta, a agência conseguiu aumentar a relação financeira com os clientes em torno de 25%. Num dos casos, por exemplo, foi criada uma propaganda para o Habib's que tinha uma campanha para eleição do melhor quibe em filmes feitos para televisão, urnas e material de ponto-de-venda e ações pela internet.
"Por sete anos nossas empresas trabalharam como coligadas", diz Lopes. "Eram duas empresas diferentes, com visões diferentes, e os resultados não eram os mesmos."
O método de trabalho, entretanto, está longe de ser unanimidade. "Não é possível entender de parto de onça e atracação de navio", diz Guanaes. "Respeito quem adota, mas não acredito em comunicação 360º. Cada um tem sua especialidade e é o que os grandes grupos do mundo estão fazendo."
Numa área que muda com velocidade, a discussão deve ir longe, dizem os especialistas. Os publicitários acreditam, no entanto, que os dois formatos conviverão entre si, como opções múltiplas à comunicação também cada vez mais variada.

Prezado, a partir das nossas conversas em sala de aula, o que vocês teriam a acrescentar, opiniar?

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Chip protege privacidade na União Européia


Da redação da Info Online - Plantão Info - Reuters - 21/02/2008 - 17h08 - imagem: Exame Informática - 23/10/2007


BRUXELAS - Chips inteligentes embutidos em objetos como produtos de supermercado e até animais de estimação terão que ser desativados.


A desativação deve ocorrer no ponto de venda para proteger a privacidade dos compradores, de acordo com as diretrizes propostas nesta quinta-feira pela Comissão Européia.


Uma consulta pública está sendo lançada nas diretrizes da "lei flexível" que a comissária de Mídia e Sociedade de Informação da União Européia, Viviane Reding, espera serem adotadas pela executiva do bloco para serem aplicadas em todos os 27 Estados membros.


As diretrizes visam obter equilíbrio entre proteção de privacidade e ambiente propício para o desenvolvimento de tecnologias, segundo porta-voz da comissão.


"A recomendação está temporariamente agendada para ser adotada antes do verão de 2008", afirmou a comissão em comunicado.


Aparelhos de Identificação de Rádio Freqüência (RFID) são como pequenas etiquetas ou marcadores que podem ser colocados em produtos nas lojas, como para evitar roubo, por exemplo. Também podem ser implantados em animais de estimação ou veículos para que seus donos os encontrem com mais facilidade.


O uso crescente de RFID entre os varejistas aumentou os medos de que dados pessoais que eles costumavam reunir -- por exemplo, um desses marcadores colocados numa roupa podem ser usados como ferramenta de vigilância.


O pacote de diretrizes iniciar de Redings encoraja a criação de um símbolo comum identificando que o produto contém um chip RFID para que ele não seja usado secretamente.


O marcador também deve ser desativado no local da venda a menos que o cliente peça o contrário.


A recomendação coloca ainda que as associações comerciais que representam os fabricantes deve criar o código de conduta de uso do RFID.


Prezados colegas, já falamos sobre isso mas gostaria de ler a opinião de vocês sobre o assunto. Não deixem de falar como cidadãos, mas também como profissionais de comunicação e marketing.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Clientes de operadoras de celular ganham novos direitos a partir de hoje

De LORENNA RODRIGUES, da Folha Online, em Brasília, 13/02/2008 - 07h17

Entra em vigor nesta quarta-feira regulamento aprovado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) que ampliará os direitos dos usuários de telefonia celular. Depois de receber muitas reclamações em relação à qualidade do serviço e a demora no atendimento pelo call-center, por exemplo, a Anatel resolveu obrigar as operadoras a abrirem lojas para atender os clientes pessoalmente.

As empresas terão no total 1.677 lojas de atendimento presencial em todo o país até 2010 --sendo uma para cada região de 200 mil habitantes. Até 2012, serão abertas mais 800 lojas, já que haverá a obrigação de um ponto de atendimento para cada 100 mil habitantes.
Para os usuários do celular pré-pago, o regulamento também prevê benefícios. O cliente não perderá mais o crédito do cartão. Se ele tinha saldo no vencimento do cartão, ele será revalidado assim que o cliente inserir um novo crédito.

O prazo mínimo para os cartões passa a ser de três meses, sendo que serão também criados cartões de seis meses. O usuário poderá ainda fazer ligações a cobrar, para números 0800 e telefones de emergência, mesmo sem créditos.

Outra regra prevista no regulamento é que as operadoras terão 24 horas para rescindir os contratos depois do pedido do cliente. Do contrário, a empresa poderá ser multada em até R$ 30 milhões.

Além disso, os clientes que forem mal tratados pelas empresas poderão romper o contrato sem o pagamento de multa. Caso a empresa não concorde, o consumidor deve abrir um processo dentro da Anatel para assegurar o direito.

As empresas terão ainda que devolver, em dobro e com juros, valores cobrados indevidamente. A devolução já era prevista no Código de Defesa do Consumidor, mas a agência resolveu incluí-la também no regulamento para assegurar o cumprimento pelas empresas.

O regulamento prevê também o fim dos prazos de fidelização. Isso só será permitido caso o aparelho for subsidiado pela empresa. Quando o cliente mudar de operadora, a empresa antiga deverá manter uma mensagem com o novo número por dois meses.

Quem mudar de plano ou de pré-pago para pós-pago, por exemplo, dentro de uma mesma operadora, poderá manter o número. A manutenção do número em mudanças entre operadoras, porém, só será possível depois da implementação da chamada portabilidade numérica, que será gradual. Em São Paulo, a portabilidade será possível entre agosto deste ano (código 19) e fevereiro do ano que vem (código 11).

Prezados colegas, dêem suas análises sobre o contexto onde esta notícia está inserida.